Poema Sem Métrica



Nessas estradas vale a garra

Haveremos de aprender na marra

Os atalhos do caminho

Tentamos cruzar a ponte de arco-íris

Mas esquecemos que ela é feita de luz

E como bobos achamos 

Que existem caminhos outros 

Que a não trajetória do vale

Para alguns, nuvens espessas de lágrima

Os sustentam aquém

Para outros, jaulas de tortura e fogo os mantêm

Estagnados na masmorra

Mas para aqueles que têm a coragem de seguir

Para aqueles que matam os dragões à esgrima

Para aqueles que dão o corpo pra bater

Para aqueles que descobrem a doçura de ser o que é

Para esses, um unicórnio alado os leva

Os lava

Os despe

E os pousa nus, no topo da montanha

Bem no centro do vale




(Deyvid Peres)

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