Nessas estradas vale a garra
Haveremos de aprender na marra
Os atalhos do caminho
Tentamos cruzar a ponte de arco-íris
Mas esquecemos que ela é feita de luz
E como bobos achamos
Que existem caminhos outros
Que a não trajetória do vale
Para alguns, nuvens espessas de lágrima
Os sustentam aquém
Para outros, jaulas de tortura e fogo os mantêm
Estagnados na masmorra
Mas para aqueles que têm a coragem de seguir
Para aqueles que matam os dragões à esgrima
Para aqueles que dão o corpo pra bater
Para aqueles que descobrem a doçura de ser o que é
Para esses, um unicórnio alado os leva
Os lava
Os despe
E os pousa nus, no topo da montanha
Bem no centro do vale
(Deyvid Peres)
Nenhum comentário:
Postar um comentário